Gestão hospitalar e as tecnologias em nuvem


Como uma enfermeira e estatística no século XIX reduziu a taxa de mortalidade de feridos de guerra de 42% para 2%?

Adotando rígidos processos e padrões sanitários, a inglesa Florence Nightingale alcançou esse feito durante a Guerra da Crimeia (1853-56).

A história de Florence é muito interessante e extensamente relatada pelas grandes contribuições para o cuidado dos pacientes e a gestão hospitalar. Deixamos algumas referências ao final do texto, para quem tiver mais curiosidade.

Mas vamos entender a proximidade entre Florence, a gestão hospitalar e as tecnologias em nuvem. 

Gestão hospitalar e competitividade

A garantia da competitividade de uma unidade de saúde está relacionada à segurança dos pacientes e à qualidade do serviço prestado.
Uma boa gestão significa índices inferiores de mortalidade, erros e desperdícios, além de maior satisfação de pacientes e familiares. Ou seja, tem reflexos não só nos orçamentos, mas no cuidado do paciente.

A partir do momento em que as rotinas são definidas e organizadas, é possível construir indicadores e trabalhar continuamente para a melhoria dos resultados.

Com isso, diretores e administradores de hospitais passam a ter mais previsibilidade e segurança sobre a operação. Mas o que há de comum entre a tecnologia em nuvem e o legado de uma enfermeira e estatística do século XIX?

Além do aspecto geral da melhoria da qualidade na gestão da saúde, as tecnologias em nuvem aplicam ensinamentos específicos deixados por Florence, como:

– Padronização de processos
– Capacidade de medir e controlar
– Representações gráficas

Florence era versada em matemática e muitas das suas contribuições foram deixadas na forma de apresentações visuais, como gráficos, para facilitar a compreensão visual. Isso te lembra um dashboard ou um quadro de indicadores?

Tecnologias em nuvem para hospitais

 

As soluções em nuvem em geral seguem uma arquitetura orientada por princípios como padronização, flexibilidade, simplificação e integração.O resultado é uma solução mais rápida e moderna, combinada com a possibilidade de redução de custos. A padronização está relacionada aos procedimentos que são comuns para a execução de determinadas tarefas e procedimentos.

Na gestão das imagens médicas, por exemplo, a rotina de um centro diagnóstico passa:

Pela geração de imagens e vinculação ao paciente na sala de exames;
Armazenamento e disponibilização nas estações de trabalho de um Radiologista ou em um PACS;

Visualização e elaboração de um laudo.

 

A flexibilidade está relacionada à capacidade de adaptação do sistema às necessidades específicas da instituição. Sistemas modulares permitem configurar funcionalidades próprias para cada nível de usuário. Por exemplo, um diretor possui acessos e permissões diferentes de um usuário responsável pelas finanças. Isso é facilmente ajustável.

A simplificação está relacionada à usabilidade e à facilidade de utilização do sistema pelos usuários. Soluções em nuvem são muito mais lógicas e organizadas, garantindo que a adaptação pelos usuários seja rápida e dispense treinamentos longos e pouco produtivos.

A integração está relacionada à capacidade de comunicação das informações que são geradas. Em um hospital, isso evita que diferentes setores fiquem solicitando a mesma informação ao paciente diversas vezes ou mesmo gerando diferentes cadastros por erros de digitação ou falta de comunicação.

A redução de custos e o acesso a sistemas modernos é consequência deste processo. Se uma solução pode resolver o problema de milhares de unidades de saúde e todas podem pagar um pequeno valor por sua manutenção, o preço fica muito menor para todos.

Essa é a filosofia de suporte das soluções em nuvem, que aos poucos vão promovendo melhorias nos serviços de saúde. A nossa personagem de hoje, Florence, deixou seu legado e acreditamos que a tecnologia em nuvem tem muito o que acrescentar na gestão hospitalar.

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